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Renamo rejeita os resultados das eleições
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Para a UE o processo de votação foi ordeiro, mas a campanha foi desequilibrada
Na sua avaliação do contexto e da conduta das eleições de 15 de Outubro, a Missão de Observação do Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA) chegou à conclusão de que as eleições em Moçambique foram, em geral, pacíficas e em conformidade com as leis de Moçambique e os padrões internacionais,continentais e regionais.A Missão saúda em particular o profissionalismo da CNE na gestão do processo eleitoral.
O Observatório Eleitoral (OE) divulgou na tarde do dia 16 de Outubro de 2014 dados das suas projecções, baseados em amostras estatisticamente precisas. Até ao momento, foram contabilizados os resultados de 67% das assembleias de voto, com uma margem de erro de 3%.
A Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) e o Centro de Integridade Pública (CIP) escreveram ao presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para requerer a intervenção do órgão sobre as irregularidades eleitorais, mormente a não abertura de um número significativo de mesas de voto, impedindo desta forma os cidadãos de exercer seu direito fundamental.
A Liga dos Direitos Humanos (LDH) e o Centro de Integridade Pública (CIP) receberam, a partir de Quelimane, através dos seus correspondentes, informação indicando a existência de urnas supostamente contendo votos. Assim solicitam a CNE para providenciar as condições necessárias de segurança, por intermédio das relevantes autoridades policiais e de justiça, com vista a impedir a efectivação do plano, que afectaria a credibilidade do processo eleitoral.