Vigilantes da Cadeia Correccional de Nacala presos pela fuga de 8 presos

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Confirma-se por alguns dos mais de 100 presos, a morte de um preso de nome Abdul, por baleamento, junto da Cadeia Correccional de Nacala Porto, mas o pessoal da direcção da Cadeia escusa-se de dar cara a Imprensa por temer represarias ao nível superior hierárquico e sigilo. O facto ocorreu na noite desta 6ª Feira e por sinal, último dia de trabalho do anterior director e já no dia seguinte, portanto sábado, uma nova direcção ficou a gerir a Cadeia de Nacala Porto. Coincidência ou não, o estranho é que informações em nosso poder dão em conta que as Celas de Nacala Porto são encerradas todos os dias pelas 17h00 com todos os presos no seu interior mas a fuga de parte destes, foi pelas 20h00 e um dos últimos a pretender se escapulir foi alvejado mortalmente pelo pessoal em sentinela. Por consequência, os vigilantes encontram-se sob custódia prisional, para esclarecerem ao Tribunal local sobre este facto, num processo a ser tramitado com toda a brevidade, como fomos confidenciados e isolados os processos de cada um dos foragidos, para averiguações!

Acredita-se que o mentor da fuga seja um militar cujo qual encontra-se preso há sensivelmente um mês, com fortes acusações cujas quais o Tribunal procura culpa-lo, pela morte do jovem Edson por ciúmes. A descrição deste cometimento passional, como apuramos na altura, dá em conta que o malogrado Edson era filho dum dos comandantes da Base Naval, em Nacala Porto e por sinal, chefe do Réu ora foragido da Cadeia Correccional de Nacala Porto. A estratégia usada pelo réu antes de elimina-lo fisicamente foi de lhe pedir boleia, na calada da noite, alegando ter uma emergência na Cidade de Nacala e tendo-o dado algum dinheiro para a reposição de combustível na mota do malogrado e tendo ele abandonado o seu posto de sentinela com a respectiva Arma de fogo para depois, a meio caminho andado, mesmo na zona da base aérea de Nacala, pedir-lhe para que parasse e fosse urinar, há alguns metros do asfalto. O susto foi quando ao invés de urinar, manipula a sua arma de fogo e da tiros certeiros contra o peito do jovem de 22 anos de idade par depois, lhe subtrair a mota e seu telefone celular e lhe abandonar em alta velocidade em direcção a Cidade.

Este cenário foi visto por alguns sentinelas da CEEF, pátio escolhido pelo foragido para elimina-lo e provavelmente incriminarem-se forcas de uma outra especialidade mas foi comentado nas ocorrências da manha do mesmo dia, em todas as sub unidades de forcas e seguranças de Nacala e logo descartada a hipótese de ser alguém da Base. A captura do foragido foi possível horas depois e o Tribunal de Nacala Porto procurava por mais elementos para a possível incriminalização e indemnização aos familiares da vítima sepultada na Zambézia, sua terra Natal. Uma das possíveis figuras a ser auscultada seria a mulher em disputa pois, o réu foragido era regularmente visitado no quartel e a vítima residia com a sua família, numa das casas atribuídas aos chefes daquela unidade Militar e que ciúmes entre os dois, já tinha ecos.

Acredita-se que no processo cujo qual não temos ainda o número, poderia pautar por serem cumpridos até 24 anos de cadeia, esta que se considera ser a pena maior em Moçambique, caso estes todos elementos estivessem reunidos e a sua transferência para a Penitenciaria Industrial de Nampula.

O baleado respondia por um processo cujo teor tem a ver com o roubo ou vandalização de toda uma viatura da Empresa OAS – sedeada em Nacala a Velha e foi recebido pela família e enterrado no Bairro de Wammorokolo, arredores de Nacala Porto.

Uma nota importante dá em conta que inúmeros presos da Cadeia Correccional de Nacala Porto têm tido acesso a telefones móveis e chegam a usar serviços das rádios ao intervirem em programas de interacção (mensagens e dedicatórias) descrevendo de que ligam a partir do interior das celas e mandando recados e saudações a amigos e familiares. A ser assim, o pessoal vigilante daquela cadeia expõe condicionalismos para outros tipos de riscos tais como os do filme serial “Prison Break, numa cidade onde populares queixam-se de ataques de malfeitores.

Chissale

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