Uma situação que configura um crime que teima em persistir no país, numa altura em que ainda se acredita que ossos de cidadãos com problemas de pigmentação da pele são fonte de dinheiro. É o que aconteceu no distrito de Gilé na Zambézia, onde um grupo de indivíduos exumou a campa de um cidadão com problemas de pigmentação da pele e se apoderou dos ossos. Este viria depois ser neutralizado no maior centro urbano do norte do país.
Segundo o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em Nampula, através da porta-voz, Enina Tsinine, trata-se de um negócio que envolve seis indivíduos nacionais e que iria render pelo menos 500 mil meticais.
Enina Tsinine, disse na apresentação dos acusados, que o SERNIC, desmantelou o grupo, quando tentava localizar o possível comprador, ainda a monte, no bairro Muahivire arredores da cidade de Nampula.
Segundo a porta-voz, mais um outro indivíduo, supostamente familiar vítima, estava na mira das autoridades, para igualmente tecer esclarecimentos sobre as circunstâncias, uma vez a polícia tem duas versões, uma de ter sido morto o cidadão albino e outra de morte natural e que os indivíduos se apoderaram da ossada.
Outrossim, os acusados negam envolvimento, sugerindo que estava em exercício de chapa-cem depois de terem sido contratados pelo indivíduo o qual pretendiam se encontrarem no bairro Muahivire.
