VIOLAÇÕES AOS DIREITOS DOS JORNALISTAS MARCAM CELEBRAÇÕES DE 3 DE MAIO

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Celebrou-se esta quarta-feira, 3 de Maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Por ocasião da efeméride, estiveram reunidos membros da sociedade civil, provedor de justiça, jornalistas e representantes de órgãos de comunicação social, numa conferência organizada pelo MISA Moçambique, em Maputo.

O evento tinha como objectivo reflectir e debater sobre a actual situação da liberdade de imprensa no mundo e, com particular destaque em Moçambique.
Na sua intervenção, o director executivo do MISA Moçambique, Ernesto Nhanale, começou por falar da importância do jornalismo na vanguarda dos direitos humanos e na monitoria dos assuntos pouco reportados.

Para dar início ao debate, foi apresentado um vídeo produzido pelo MISA em que jornalistas retratavam violações aos seus direitos durante  a realização das suas actividades, entre as arbitrariedades constavam: agressões, intimidações, roubo de equipamentos e incêndios, protagonizados por agentes da polícia.

O jornalista e analista político Salomão Moyana referiu, na ocasião, que “a ausência dos mais velhos na profissão propicia algum tipo de abuso por parte daqueles que deviam zelar pelos direitos humanos”. Este facto, para ele, constitui uma das causas das violações aos direitos dos jornalistas.

Por outro lado, entende-se que há necessidade de as próprias instituições de comunicação social ajudarem a construir jornalistas com ética, moral e integridade e preparados para serem intermediários das informações para o público.

Este ano, o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa é celebrado sob o lema: Moldando o futuro de direitos: Liberdade de expressão como impulsionadora de todos os demais direitos humanos.

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