Reunidos no último sábado em Assembleia Geral na Vila de Macomia, os membros da Associação dos Médicos Tradicionais AMETRAMO revitalizaram o órgão e o respectivo Conselho Directivo daquela agremiação que nos próximos dias tem entre outras prioridades, garantir boas relações com o governo, fazer respeitar os estatutos e promover campanhas de limpeza em locais públicos.
Os médicos tradicionais Idrisse Sáha Cachimo e Chindo Muarabo disseram a rádio Nacedje que o encontro serviu igualmente para fortificar as relações com o sector de saúde e esperam que a nova actua para responder os anseios dos membros e visita aos postos administrativos.
Por sua vez o Ponto focal da Medicina Tradicional no Centro de Saúde de Macomia Eleutério Maita Ássimo disse o encontro veio na hora certa, afirmando que a relação entre as duas medicinas vai melhorar assistência ao doente.
Eleutério Maita recordou que os médicos tradicionais são permitidos estar com os pacientes apenas 48 horas, uma situação ate bem conhecida pelos praticantes da medicina tradicional, mas que muitas vezes não se cumpre.
Segundo aquele interlocutor, revelou que actualmente, estão registados no distrito de Macomia 280 praticantes da medicina tradicional, embora o censo esteja em curso.
No encontro da revitalização do Conselho Directivo da AMETRAMO em Macomia foi testemunhado por membros daquela agremiação de nível provincial e o chefe da localidade de Macomia-sede Custodio Capinto Magido.
CHEFE DA LOCALIDADE DE MACOMIA-SEDE APELA AMETRAMO A LUTAR CONTRA A DESINFORMAÇÃO
O Chefe da Localidade de Macomia-sede Custodio Capinto Magido presente na Assembleia Geral da AMETRAMO em Macomia realizada no sábado findo, apelou aos médicos tradicionais para lutarem contra a onda de desinformação sobre a origem das doenças que muitas das vezes tem gerado desentendimento nas comunidades.
Custodio Capinto Magido, espera que depois do encontro os Médicos Tradicionais possam ajudar o governo a interpretar de modo a esclarecer as populações sobre a ocorrência de factos que não são do domínio do estado.
Em Macomia a onda de desinformação tem sido muitas vezes perpetrada por pessoas alegadamente desconhecidas.
Em 2013 a onda de desinformação sobre a origem de cólera na vila de Macomia, gerou manifestação violenta que culminou com a morte de um membro da estrutura de base em Nanga e destruição de bens de outros a até detenção pela polícia de supostos perpetradores.
Entretanto, o presidente da AMETRAMO em Mucojo Idrisse Cachimo disse que, em muitos casos a onda de desinformação tem sido motivada pelas opções políticas entre os membros da oposição em relação ao partido no poder.
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