Criança fugitiva denuncia haver cativeiro com mais de 15 crianças, em Nampula Cidade

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Ao lusco-Fusco do sábado (16 de Maio de 2015) uma menina de 12 anos de idade  que era tida como desaparecida da casa dos seus Pais há 42 dias consecutivos, se fez presente em Nacala Porto e declarou o como fez para escapulir dum cativeiro implantado na cidade capital de Nampula. No referido cativeiro ainda há acima de 15 crianças que convivem em condições desumanas, são acorrentadas e injectadas nas veias, como forma de imobiliza-las. – disse a menor de sexo feminino. Disse também de que o referido cativeiro sita numa mata e ou numa quinta ao pé de uma montanha. Na altura da fuga, foram apenas duas meninas que ao longo da noite, receberam comprimidos para sonecarem por longas horas mas não consumira-nos para ao longo da mesma noite, uma desamarrar a outra, de fios sintéticos e despistarem os 3 guardas que falam língua emakhua. A referida menina diz que estes guardas são os que constantemente as guarnecem e são orientados por outros 3 cidadãos de cor branca e barbudos, estes que se trajam de maleia (batina preferida por religiosos apegados ao Islão), mas que se expressam claramente em língua Portuguesa. E para que a mesma chegasse a Nampula Cidade, informou-se e pediu a um chapeiro que transportava passageiros de Nampula a Nacala porto, com alegações de que a sua passagem seria paga pela mãe em Nacala Porto. Contudo, para evitar complicações, preferiu desembuchar-se diante do motorista e o facto virou conversa em primeira mão, ao longo da viagem entre passageiros (…).

Por seu turno, a mãe biológica da menor diz ter recorrido a inúmeras estancias para ver se encontrava a sua filha desaparecida e conta. Ela desapareceu em Nacala Porto (há 200 Km do local aonde ela esteve por muitos dias). A mãe diz que colaborou com a escola da menor de 12 anos de idade e junto do recinto da Escola Primaria da OPCA da cidade Alta há panfletos colados em cada uma das paredes com informações bem claras de que ele é tida como desaparecida. Por seu turno, na polícia foi acentuadamente negligente pois, pela porta frontal do Posto Policial de Mocone, ela entrou por 3 vezes e não teve o devido tratamento e muito menos, a abertura de um processo Judiciário.

Num outro comentário em off, a mãe da menor diz ter recorrido a um dos membros da AMETRAMO, este que nas suas advinhas garantiu de que a filha estava viva e seria capaz de devolve-la recorrendo a magia negra, desde que aceitassem endividarem-se pois, os valores monetários são avultados. Do sim ou do não, a família aceitou endividar-se e em menos de 48h00 e nas circunstâncias e meandros descritos pelos intervenientes, a alva apareceu junto da família. A batata quente fica por onde encontrar o montante em dinheiro a nós não revelados, para o pagamento pelo artifício!

Por seu turno, o nosso órgão de comunicação social dirigiu-se ao referido Posto policial de Mocone, em Nacala Porto e auscultamos do recém-empossado chefe do posto de que na altura do acontecimento deste caso que perdura mais de um mês, o mesmo ainda não era dirigente daquela Unidade Policial. O mesmo pede desde já, sem gravar a entrevista, a colaboração da família da menor, convista a desativar-se o referido cativeiro situado em Nampula Cidade.

O nosso próximo recurso foi para a Procuradoria Distrital de Nacala Porto, local aonde existe implantado o núcleo de combate de tráfico de menores. Helena Abaco Mania, procuradora chefe em Nacala Porto diz que este caso tinha que ter inúmeras portas para o seu legal encaminhamento e promete desde já colaborar com seus pares em Nampula para desactivar-se quer o cativeiro, quer a rede que trabalha num raio mínimo de 200 Km a caça de menores de ambos sexos, até antão, para fins obscuros. Na mesma entrevista, Helena Abaco Mania diz que a criança precisa de todo o tipo de ajuda a destacar, acompanhamentos hospitalares.

Hoje (19 de Maio de 2015), a Save The Children e o Hospital Distrital de Nacala Porto, encontram-se de mãos dadas em fortes observações na menor e prometemos mais detalhes, neste mesmo canal.

Chissale

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