Na terra de Jomo Kenyatta

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Estou na terra de uma figura emblemática da história de ÁFRICA, Jomo Kenyatta, estou exactamente na cidade capital. Muito frio por aqui, mas a cidade é sugestiva apesar dos malfeitores. Há por aqui gatunos, que assaltam tudo e a todos no restaurante não se deixa pasta no chão, eles puxam com recurso a um guarda chuva por exemplo; não se pode andar com vidros do carro aberto, é perigoso. Mas há muita coisa boa por aqui, maçaroca, batata doce, bons legumes, etc.

Ao que interessa

Estou aqui num workshop com pessoas de várias nacionalidades, e estamos a discutir a questão de produção dos conteúdos locais. É importante notar que a África é igual a si mesma dai que a solução da falta ou fraca produção de conteúdos locais, pode ter uma solução. Já discutimos e achamos pertinente mostrar as pessoas a importancia de produção de conteúdos locais que valorizam os individuos e as suas comunidades. Diz um velho ditado que , se queres andar depressa anda sozinho mas se quer correr de verdade corra com os outros, para dizer que a produção de conteúdos locais não é um fim em sí, mas um meio para chegar ao desenvolvimento.

A informação local que produzimos só será importante se for partilhada, o que dá prestígio a quem produz e a sua comunidade. Devemos acima de tudo o ser diz falando, como diria um filósofo, só se conhece alguém se esta pessoa se expressa.

Nós temos que preservar a nossa história, temos que ajudar o país a crescer, isto só será possivel se, recorrendo a todos meios ( videos, gravações, anotações, fotografias, web 2.0) cada um de nós fazer a sua parte.

Mas lázaro o que as pessoas podem escrever ou documentar? Podem meu caro falar da educação comunitárias, dos hábitos e custumes tradicionais, das técnicas rudimentares e porque não convencionais para aumentar a produtividade Agricola, etc.

E como vamos saber que está informação é útil? Procura ver o que as pessoas buscam saber e se interessam por exemplo; o que faz parte da sua actividade diária e da sua vida particular.

E depois? Amanha falamos continuo aqui em Nairobi a espera das perguntas e ideias.

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