Por Calisto Constantino
Os utentes do Centro de Saude de Mossuril, Distrito do mesmo nome, em Nampula, encontram-se agastados com o ambiente de trabalho dos profissionais daquela unidade sanitaria, em quase todos os sectores de actividades, com destaque nas consultas de adultos, pre-natal, Banco de socorros, farmacia, maternidade e laboratorio, respectivamente.
O inicio tardio das actividades, desprezo pelos pacientes e atendimento agressivo, ou seja, impacividade, incluindo o abandono de serviços em tempo útil para atender casos pessoais sem dar satisfação aos doentes, são alguns pontos avançados como sendo anti-prossionais e que deixa a desejar aquela camada social.
Pacientes que contactaram a nossa redacção em jeito de súplica que pediram anonimato, lamentaram o facto de ver alguns enfermeiros a violarem aquilo que o seu dever com conhecimento de causa, que consiste em oferecer melhor atendimento ao doente e pediram para que as estruturas competentes, regularizem esta situação no mais rápido possível. “ Aqui no hospital nos atendem mal, os enfermeiros não se importam pela gravidade do doente, e possível você a rebolar enquanto eles conversam normalmente, como se nada estivesse a acontecer’’.
Abordado o Director Distrital de Saúde em Mossuril, Silvano Solinho, colocou-se entre o enfermeiro e a população, ou seja, não quis assumir a culpa, nem discordar a denúncia, mas salientou que nunca teria recebido uma informação sobre o assunto. Neste contexto, pediu a toda população para que caso sejam injustiçado ou burlados por técnico de saúde, no sentido de denuncia-lo pelo nome, como forma de facilitar a correcção do comportamento do visado.
Importa salientar que este, não é o primeiro caso de mau atendimento a ser reportado no Distrito de Mossuril, o primeiro, foi na Localidade de Nacuxa, Posto Administrativo de Matibane, a quanto a visita da Governadora da Província de Nampula, Cidalia Chauque, quando num comício a população acusou uma parteira de entrar em serviço, a escutar musicas no telefone usando auriculares e exigir valores para atender casos de mulheres grávidas.
