Calisto Constantino
A onda de desinformação sobre a cólera continua a tomar proporções alarmantes no distrito de Mossuril, em Nampula, segundo deu a conhecer recentemente, o supervisor da OIKOS, uma Organização Não Governamental, que opera neste ponto e no distrito da Ilha de Moçambique.
Na sexta-feira passada, de acordo Eduardo Caisse, o comité de gestão de riscos de calamidades de Muacone, posto Administrativo de Lunga, reportou a vandalização do kit que continha material de mitigação e prevenção de riscos de calamidades, por indivíduos até aqui não revelados, alegadamente que no interior do mesmo, havia o vibrião colérico.
A informação apavorou a Organização, uma vez que para a aquisição do mateial ora vandalizado, por fraca nutrição informativa da População, custou somas avultadas, saidas dos cofres europeus, principal financiador dos projectos da OIKOS, disse, o supervisor.
A fonte, acrescentou ainda que, depois da notícia bastante estranha, entrou em contacto com a PRM do posto administrativo de Lunga, com vista a apurar as veracidades dos factos e responsabilizar aos infratores dos seus actos, porque, esta mais que provado que a cólera não é portátil, mas sim doenças de mãos sujas. O facto obrigou igualmente ao extensionista a accionar mecanismos de sensibilização das comunidades, sobre a observância das medidas de higiene e no desencorajamento das comunidades, no pensamento segundo o qual a cólera provém do governo.
O nosso entrevistado, concluiu que o governo deve trabalhar bastante, na expansão das mensagens de educação sanitária, uma vez que o caso de vandalização de kits acontece pela segunda vez, depois de Ampita, no mesmo posto administrativo.