DIVERGENCIAS NO CENTRO DE SAUDE DE MACOMIA DIVIDE OS PROFISSIONAIS, E ACUSAM SE ENTRE SI DA PARALIZACAO DO ATENDIMENTO AO PACIENTE NO DIA 13 DE MAIO

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24 horas depois da celebração de 12 de Maio dia internacional do enfermeiro, profissionais de varias especialidades do centro de saúde da vila sede do distrito de Macomia, decidiram paralisar os trabalhos de atendimento ao publico por alegado desentendimento entre alguns funcionários e o administrativo dos Serviços Distrital de Saúde Mulher e Acção Social.

Trata se de um caso que se arrasta há bastante tempo entre os funcionários, mas ate a data de paralisação das actividades não era do conhecimento da directora daquele sector.

Entretanto, a directora dos Serviços Distritais de Saúde Mulher Acção Social do distrito de Macomia Cecília Moreira acusa o medico chefe distrital autorizar a manifestação dos profissionais que culminou com abandonos dos serviços de tratamento e atendimento de pacientes entre outras actividades no dia 13 de Maio em curso.

De acordo com Cecília Moreia, o medico autorizou a manifestação momentos depois dos funcionários terem queixado a directora turbulências entre os especialistas de saúde e o responsável do sector administrativo numa reunião de ocorrências na manha da mesma data.

 

A directora, disse que face a manifestação o medico ordenou técnicos e enfermeiros fecharem as portas das enfermarias e dirigirem-se as suas casas, pois terem abandonado os pacientes, permaneceram no recinto do hospital durante toda manha ate ao meio dia.

Sim aconteceu a manifestação nesse dia. Os funcionários primeiro queixaram a mim na manha do mesmo dia na sala de ocorrências que não aguentavam com forma de tratamento que o responsável do sector de saúde tem tido para com os outros, eu tentei apaziguar a situação resolvendo o problema mas momentos depois da reunião os funcionários dirigiram se ao medico onde tiveram a decisão de fecharem as portas das enfermarias deixando os pacientes sem o devido tratamento” citação da directora.

 

Cecília Moreira perguntada sobre danos causados pela manifestação, disse nada constou consequente do ocorrido graças a um enfermeiro que honrou o juramento da carreira de enfermagem, este ficou a velar dos doentes internados naquela unidade sanitária e a directora cuidou da triagem.

Nao houve danos da manifestação graças a um enfermeiro que não aderiu a iniciativa e  ficou a cuidar dos doentes internados e eu tratei das consultas externas

Aquela dirigente não reconhece houver problemas entre os funcionários da instituição que dirige, segundo ela, desde em todas as reuniões das segundas feiras para balanços da semana finda e planos para a plena, nunca ninguém tocou sobre avencias entre colegas.

 

Para além da visita do administrador feita na hora do ocorrido, dia seguinte, chegou da Direcção Provincial de Saúde uma equipa de auscultação sobre as causas da manifestação, esta composta por expectores do sector e o Medico Chefe Provincial.

 

Abrigada durante um dia, ouviu um por um dos técnicos e enfermeiros e a própria direcção e aguarda-se os últimos apuramentos do caso segundo anunciou a Directora daquele sector.

 

A reportagem Nacedje, foi ao encontro do Medico Chefe Distrital Martins Mutariba na tentativa de ouvir sua explicação em relação a acusação, o qual escusou-se de dar quaisquer informação alegadamente não saber nada da manifestação.

O mesmo aconteceu com os manifestantes, não permitiram revelar ao jornalista sobre as causas da manifestação.

 

Segundo uma exposição em nosso poder redigida e enviada ao Gabinete do Administrador Distrital pelos manifestantes, o Responsável do sector administrativo tem vindo a faltar respeitos aos seus colegas, em algumas vezes proferindo injurias inclusive no dia da revendicação prometeu catanar um motorista da instituição.

Entre vários apontamentos a causa da revindicação, na carta os profissionais pediram ao administrador a retirada imediata do administrativo como forma de precaver futuros conflitos dentro do Centro de Saúde.

Não tem modos de atender preocupações de nós seus colegas a qualquer situação, somente limita se em ameaçar que não vai processar ajudas de custo, não vai dar andamento ao expediente e sempre atrasou no processamento de horas extras desde Outubro de 2012.

Transformou o hospital SDSMAS de Macomia numa instituição privada dele como se não bastasse em Fevereiro de 2013 usou a ambulância para fins pessoais dele transportando mudas de plantas para machamba dele em Chiure.

Abuso do poder (quando são assuntos do sector administrativo há disponibilidade do transporte e combustível ao passo que quando são preocupações de outros sectores, sempre há constrangimentos).

Todas as irregularidades cometidas pelo colega supracitado, são do conhecimento de quem é de direito, mas não faz nada em gesto de resolução.

“Sendo assim, propusemos a retirada imediata do administrativo, pois estamos cientes que V.Excia esta interessado no bem estar do povo a que servimos.”

Citação dos funcionários contida na exposição.

 

Por tanto, o Gestor alegado precultor da manifestação do dia 13 de Maio no Centro de Saude da vila sede do distrito de Macomia Julio Amade Carvalho, falando a nossa reportagem reconhece contradições com os fucnicinarios de saude daquela unidade sanitaria, segundo ele, os problemas surgem na medida em que nega a indução de pagar horas extras feticias que os funcionários lhe exigem.

Tenho tido problemas sim com os meus colegas mas isso inicia quando eles me dizem para pagar horas extras sem justa causa. Isso porque eles estavam abituados assim serem feitos. Eu isso encontrei a ser feito no ano que eu assumi as pastas de administratvo de saude neste distrito.

Eu não quero fazer isso por que sei que é crime e não posso fazer mesmo.” Citação do gestor

 

Num outro contorno, Julio Amade Carvalho confirma uma das acusaçães que alguma vez usou uma das vituras do sector, mas legalmente. Isto é, pois ter pedido e autorizado pela directora dos Servios Distritais de Saude Mulher Acçao Social de Macomia nos principios do ano 2013 em curso, para trato de assuntos de doença de um dos seus familiar no distrito de Chiure a sul da provincia de Cado Delgado na mesma viagem aproveitou na ocasião levar algumas mudas de coqueiros.

 

“Num dia fiquei telefonado que um dos meus failhares estava doente no distrito de Chiure, eu pedi a directora dos Serviços Distritais de Saude Mulher Acçao Social para ir atender esta situação, ela autorizou-me eu levei o carro a minha ida aprovtei levar algumas mudas de coqueiro, não porque levei o carro ilegalmente”. Disse o gestor.

 

Pois a visita da situação administrador distrital, os profissionais na tarde do mesmo dia retomaram o seu posto de trabalho, ate a data da ediçao da reportagem estao a envidar calorosamente o dever de atendimento e tratamento ao publico.

 

Entretanto, a Radio Nacedje apurou que o governo distrital esta trabalhar no sentido de corrigir a situação.    

 

 

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