Pouco mais de 35 participantes do Seminário de 5 dias a decorrer no Complexo Munhalaca arredores da vila sede de Mossuril, promovido pela UNESCO em matérias de SSR, estão descontentes com as péssimas condições logísticas.
Para os seminaristas que também foram orientados em não falar em órgãos de informação de acordo o que apuramos no terreno, os promotores do encontros não conseguiram rever alguns aspectos considerados sensíveis nos seres humanos, como é o caso da agua e o almoço, tendo apenas oferecido um pão e refresco em jeito de pequeno almoço.
Já no meio dia, tempo regulamentado para o intervalo maior, a equipa organizadora disponibilizou para cada participante, um montante de 300 meticais correspondente a 2 dias, hoje e amanha, alegando que o dia de ontem não foi da sua responsabilidade. Este valor, era para comprar igual numero de refeições já confeccionadas nos estabelecimentos hoteleiros existentes na vila, mas os preços actuais rondam nos 200 a 250 meticais, afirmando que o evento está totalmente desorganizado. Remataram sem mostrar a voz. “ não gostamos como nos trataram desta vez, seminário sem agua existe em Moçambique?”- questionaram.
Falando em anonimato, os nossos entrevistados revelaram que o happy wheels encontro teria inicio ontem, 13 de Maio do ano em curso, mas devido esta falta de comunicação que se registou na ocasião, acabou sendo adiado para o dia de hoje. Mesmo assim, teria começado muito tarde porque não se sabia ao certo o local onde ia ter lugar. Varias eram as opções ora na sala de planificação Distrital, Mucuto-Muno, kitanda lodge e Munhalaca, só este ultimo, viria a ganhar os 2500 meticais de aluguer de espaço por dia.
Falando na cerimonia de abertura, em representação da administradora do distrito, Emília Chipondene, directora Distrital de Saúde em Mossuril, apelou aos seminaristas, no sentido de aproveitarem a matéria trazida pela UNESCO, porque segundo ela, o distrito é muito vulnerável em ITSs, HIV e SIDA, , incluindo a situação de gravidas precoces. “ vamos aproveitar esta matéria, porque somos vulneráveis, sobretudo as raparigas do nosso distrito”.
A contar com a presença de vários actores sociais, de entre eles lideres comunitários, professores, enfermeiros, agentes da PRM, ficamos a saber que uma parte dos convidados foram retirados da sala do workshop, alegadamente haver contrariedade das listas, o exemplo aponta os secretários dos bairros de Cabaceira Pequena e Nandoa.