SEQUELAS DO FALSO CURANDEIRO

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Por Caetano Alberto

Dois menores perderam a vida segunda-feira última na sede distrital de Morrumbala a sul da provincia central da Zambézia alegadamente devido ao efeito da medicação tradicional administrado por um suposto curandeiro.

Trata-se de crianças com idade compreendida dos dois e cinco anos ambas residiam no bairro Joaquim Chissano, que segundo apuramos tinham sintomas de apenice, dai que de forma separada os seus pais optaram por recorrer um médico tradicional por sinal vizinho.

Tudo começou logo pela manhã de segunda-feira 06 de Maio de 2013 quando a cidadã identificada pelo nome de Chaná dirigiu-se a residência de Cristovão António que aparenta ter 57 anos de idade, o suposto praticante da medicina tradicional, tido pela senhora como o homem capaz de curar a doença que apoquentava seu filho de cinco anos.

Cristovão António  exigiu da senhora um valor de 20 meticais pela consulta, tendo de seguida preparado raizes e colado numa jarra com água, cuja administrou ao pequeno Manuel Afonso.

Apois a medicação o menor começou a vómitar, o que alegadamente terá lhe causado desconforto abdominal e vertigens.

A mae do petiz conta que o seu filho perdiu sentidos na residência do curandeiro e viria morrer a caminho do hospital.

O filme do “falso” curandeiro foi mais longe quando por volta das 9 horas do mesmo dia, Luisa Branquinho, bateu a porta de Cristovão Antonio para tratamento tradicional do seu filho que na cirscuntância queixa-se de dores de apenice.

Usando o mesmo medicamento que teria dado a primeira vitima, o curandeiro em causa longe de imaginar as consequencias nao hesitou em dar  Maksoni Jorge de apenas dois anos de idade, que passou toda manha a vomitar, tendo perdido a vida as 17 horas.

 

É com base nessas circunstâncias que tanto a familia dos petizes bem como a comunidade dizem haver maior probabilidade de ter havido envenenamento devido ao consumo do medicamento.

Por seu turno Cristovão António, interpelado pela nossa equipe de reportagem esta terça-feira confirma ter administrado medicamento aos menores, mas distancia-se do caso de morte alegadamente devido aos efeitos das raizes.

Cristovão defende que habitualmente antes de administrar determinado medicamento a qualquer paciente tem aprovado, foi o que fez com as crianças.

Estranhamente aquele individuo nao possue documentação que comprova ser curandeiro e nem está filiado na associação dos medicos tradicionais.

PRM E SAÚDE INVESTIGA O CASO

A policia da República de Moçambique em coordenação com o sector da saúde estão no encalso do caso e prometem investigar convista a determinar se a morte das crianças estará associada com os efeitos do consumo de raizes preparadas pelo suspeito praticante da medicina tradicional.

Celestino Joaquim chefe da brigada da PIC no comando distrital sem avançar o prazo que a sua corporação juntamente a saúde terão para apurar as reais causas daquele facto, adiantou que logo que tomaram conhecimento da ocorrência fizeram-se ao local.

A fonte nao entrou em muitos detalhes sobre o resultado preliminar da autopixia, tendo se limitado a afirmar que já foi instaurado um processo criminal que seguirá passos subsequentes.

Celestino Joaquim adiantou que enquanto decorrem investigações o individuo está em liberdade, pois ainda há não motivos para dete-lo.

Perguntamos ao chefe da brigada da Policia de Investigação criminal se não trata de um falso curandeiro por não possuir documentação ao que nos respondeu que tudo será averguado.

Familiares dos malogrados exigem que a justifiça seja feita

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