“Sob olhar penoso dos desfavorecidos de voz”

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Estamos cada vez mais á afundarem sobre águas de um mar que a natureza ainda não reconhece permitindo o naufrágio de muitos navios e barcos cujos destinos estavam marcados, tendo ou acabando por ser desviados.

Colegas parece não estarmos a prestar atenção de o que, έ que e aonde precisamos chegar numa altura em que se encontramos no alto mar, do mar sem nome. έ Comum hoje na nossa praça, ver tudo contrariado, com exemplo a que aconteceu na segunda cidade do Niassa, έ incrível ouvir dizer que pessoas não quiseram votar, ou eram devolvidas na base de cestos de argumentos obscenos, para impedi – los a favorecer o/a adversário/a?

Vinha dizendo que tudo acontece ao contrario, quem devia ser enfermeiro έ policia quem seria policia έ professor, quem com dom ou vocação própria de ser professor έ desempregado comerciante ambulante, e ate Doutor έ comerciante com a sua pequena barraca de venda de bebida diversa, será este tempo suficiente de se dedicar ao seu próprio serviço? Talvez esteja tudo a acontecer da maneira que temos vivido sob por causa da falta de emprego, ai esta, uma salada russa!

έ Exactamente isto que colegas mereciam ter cuidado, zelo, amor e dedicação a profissão, por que não se justificaria como έ que um comunicador da classe dos médias, vai se deixar de roubar pela ignorância, arrastado pelos meio político ou políticos de meio quilo, em deferimento do seu grupo alvo desfavorecidos de voz, e em particular aos seus colegas que com zelo fazem bom jornalismo em respeito a classe.

Se bem que fosse isto a acontecer comigo, ferindo a lei de imprensa, eu me renunciaria, iria a redacção entregando de volta todo material quer fosse colete, gravador, bloco de notas e tudo, para não manchar aos que melhor se empenham, e iria ao meu “lambebotismo.”

Se não ora vejamos: Um jornalista que no fundo do seu coração sabe que esta a mais de sete anos na carreira numa rádio comunitária em particular, onde a politica editorial e mais rigorosa não se faz por cor partidária, religião, etnia e mais. Mas sim, έ uma Rádio da Comunidade para a própria Comunidade, este vai a praticar ou aceitar ser corrompido por algum partido político e aceitar, colocando o perigo de “retirar voz ” a aqueles que “não tem voz “Estes ate quando terão voz e ouviremos falar? Logo, só nos olharão de desdém, como esta agora acontecer na capital económica do Niassa. O que terá acontecido έ vergonha, difamação a esta grande classe só por causa de um, onde por aqui eu deixaria o prato sob olhar penoso dos “desfavorecidos de voz “ao vosso dispor

Aquele abraço de Ilídio José Munharique.

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