No Município de Cuamba

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LOURENÇO E MORENO SÃO OBRIGADOS A “CASAR” PELOS SEUS APOIANTES NA CAMPANHA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES INTERCALARES PRÓXIMAS.
Texto: Zito Tarieque                                                               Fotos: Hermínio Rodrigues
Como tem sido habitual, a campanha eleitoral no Município de Cuamba arrancou com a colagem de panfletos nas artérias da cidade, acto testemunhado na madrugada do dia 22 de Novembro do ano em curso pelos partidos concorrentes sendo FRELIMO com Vicente da Costa Lourenço como candidato e MDM com Maria Moreno, únicos que procuram estar na dianteira para o comando dos destinos de Cuamba pelo menos nos últimos dois anos.

Numa entrevista com o Director Distrital do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral de Cuamba Maurício Paulo Cherule, antes da campanha arrancar, falou de existência de alguns apoiantes de diferentes partidos, que de uma forma provocadora retiram, rasgam e sobrepõem panfletos dos seus adversários colocando-os debaixo dos seus. Neste contexto, a realidade viu-se logo que o sol espreitou. Em alguns postes, paredes e outros locais onde estão afixadas as caras dos concorrentes, é notável ver um panfleto por cima de um outro que defende uma cor diferente. Portanto, há que sublinhar que os apoiantes dos dois partidos no Município de Cuamba, estão a obrigar os seus candidatos a “Casar”, visto que as suas caras principalmente uma parte do centro da cidade estão próximas uma da outra ou seja, os manifestantes só procuravam colar os panfletos num local onde os outros políticos afixaram os seus. O que se vê é, Moreno em cima de Lourenço ou Lourenço ao lado de Moreno e vice-versa. Neste sentido, reiterando que houveram apelos dados pelo STAE e representantes da Sociedade Civil no sentido de isto não acontecer, dado que nas outras campanhas passadas a acção provocava fúrias entre membros dos partidos, a probabilidade de registarem-se ainda mais escaramuças na presente campanha é maior.
Num outro desenvolvimento, durante a entrevista, Maurício Cherule, apontou a presença massiva de crianças no processo da campanha eleitoral, como acto que periga em grande escala a vida delas. Apesar de não haver lei que veda os menores de 18 anos nos escrutínios do género, segundo o director do STAE, os pais e encarregados de educação devem controlar os seus filhos para que não se “metam” em confusões.
Assim que a campanha está a decorrer no Município de Cuamba, é notório ver crianças com um numero elevado nos camiões até que algumas descontroladamente saltam enquanto as viaturas movimentam-se. Grandes riscos!

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