A resolução do conflito não é apenas por questões militares, dever ser acompanhada por outras, como olhar a pobreza, referindo que a população perdeu sonho, não se sente incluída, daí que deve se elencar medidas específicas, por exemplo investimentos em todas as áreas, defendeu Assifo Osmane, empresário da área turística na cidade de Pemba.
Assifo que falava num debate sobre o conflito e ajuda humanitária em Cabo Delgado, organizado na no dia 23 de fevereiro, pelo Observatório do Meio Rural OMR em Pemba, também destacou a questão da valorização do conteúdo local. No entender, não se deve falar do conteúdo local, sem capacitar o empresariado ou seja não devem as empresas locais serem ditas para fornecer um serviço daqui para aqui, que ela não foi avisada.
“Se eu dizer a UCM por exemplo, que quero 3000 quadros, daqui a algum tempo, isso pode ser sim inclusão das empresas locais com um política genuína” explicou.
A província de Cabo Delgado é assolado pelo conflito terrorista desde outubro de 2017. Mais de três mil pessoas morreram e 850 mil estão deslocadas. Forças moçambicanas, ruandesas e da SADC, ainda trabalham para acabar com o terrorismo no centro e norte de Cabo Delgado.