Na vila de Macomia, assaltos a cidadãos volta a assolar o bairro Nanga A.

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Nos últimos dias, a população da zona norte do bairro Nanga A, arredores da vila de Macomia, está a viver amedrontada devido ao retorno de situações de agressões fisicas e violação sexual, uma realidade que assolou de Dezembro a esta parte, pelos menos 4 cidadãs.
As duas últimas agressões, registadas naquela zona residencial, deram-se no dia 12 de Janeiro corrente onde a 1ª vitima, contraiu ferimentos ligeiros no corpo, quando dirigia a machamba e a 2ª também no seu campo de produção, além de danos morais foi arrancada o seu telemóvel.
Em entrevista à Rádio Nacedje a 1ª vitima, explicou que o malfeitor começou a seguir depois de deixar o bairro, depois de pequena discussao, agrediu-lhe tentando catanar e esta escapou quando atacou nos orgaos genitais do referido malfeitor.
Segundo ela, apesar de atendimento hospitalar, ainda não se sente bem, devido aos golpes que recebeu durante a confrontação com o malfeitor.
A 2ª vítima, que perdeu telefone, disse que o malfeitor, antes de agredi-la apresentou-se como se fosse um outro produtor vindo duma das machambas e quando chegou pediu água de beber, entretanto, quando a dona continuou trabalhar a terra, este virou-se e por detrás pegou-a no pescoço e dai arrancou o telefone e foi-se embora.
No entanto, segundo o Secretário Adjunto do bairro Nanga A, Paulo Ndalima que confirmou a ocorrência de 4 casos de agressões nos últimos tempos, disse que a nivel local ainda não foi feito, porém garantiu ter sido reportado à PRM através do Posto Policial de Nanga.
Já os cidadãos entrevistados naquele bairro em torno do assuntos, consideram ser necessário a tomada de medidas urgentes. Por exemplo a cidadã Marta Feliciano diz que as estruturas do bairro são chamadas a intervir, porque entende que pode haver oportunismo.
Luis António Malanaca, considera os últimos acontecimentos de actos tristes e evoca a necessidade de maior empenho das autoridades de policiamento comunitário para controlar a situação. Luis Malanaca, entende que as agressões são levadas a cabo por jovens na sua maioria sem ocupação.
Abel Nfalume, residente em Nanga B, diz que a sua mulher escapou uma tentativa de agressão fisica e sexual, quando um desconhecido chegou na sua machamba com argumento de que queria prestar a juda e troca de valores monetários.
Hoje segundo Abel Nfalume, a sua esposa não consegue ir a machamba sozinha devido ao medo, afinal de acordo com o interlocutor a vizinha da machamba foi a segunda vítima tendo sido violada sexualmente no mesmo dia que a esposa escapou.
Por sua vez, o cidadão António da Quota entende que as situações de medo e agressoes nos bairros sao protagonizados por jovens daqui, por isso defende a vigilância e denúncia de todas as pessoas estranhas nas comunidades.

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