Na vila de Macomia, Crianças trocam escola por dinheiro.

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Na vila de Macomia, algumas crianças trocaram a escola por dinheiro, ao largarem as aulas e dedicarem-se aos trabalhos de carregar sacos, pastas e outros bens a favor dos passageiros que chegam ou vão a quaisquer pontos a partir da estação de viaturas no bairro Nanga.
Juntos das lojas e barracas que oferecem venda de produtos a grosso a nivel do mercado central da vila de Macomia, são outros locais mais frequentado por aqueles meninos que trocaram a escola por notas e moedas de meticais.
Em entrevista a reportagem da Radio Nacedje, Mualimo Rachide menino de 15 anos diz que começou ser estivador no ano 2014 na altura frequentava 3ᵃ classe na escola primária de Nanga.
Entretanto, a necessidade pelo dinheiro para responder as exigências diarias da vida como sabão, roupa e comida, obrigaram o menino Mualimo Rachide a ser estivador, situação que segundo ele, acontece com o conhecimento dos pais.
Contudo, de acordo com o menino Mualimo Rachide o gosto pela escola continua, mas não pode devido a falta do paio dos pais.
Por sua vez, Omar Juma 12 anos de idade, diz que vive com a irmã e alegadamente esta no lhe trata como deve ser, por isso decidiu trocar a escola para ser estivador de modo a responder as suas necessidades diarias.
Para Omar Juma voltar a escola nao é opção, mas ter um trabalho como carpitanria seria melhor para ele, acrescentando que o rendimento do seu trabalho também ajuda a mãe, que é solteira, para manter as necesidades de casa.
Entretanto, a situação é diferente para outros meninos.
Por exemplo, Domingos Almeida, 13 anos, vende bolos fritos contudo, sabe dividir o tempo para a actividade dada pela irma e a escola. Frequenta 6ᵃ classe na escola primária completa de Macomia-sede no periodo da tarde, depois de terminar a venda dos fritos no periodo da manhã.
Voz
Para o menino Domingos, o trabalho de estiva que esta sendo feito por outras crianças é prejudicial porque entende que a carga que transportam supera a sua idade, não só, estão perdendo o direito a educação.

amade abubacar

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