11 RÁDIOS COMUNITÁRIAS DE CABO DELGADO COMPRETEM-SE A COMUNICAR PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO FACE A MALÁRIA.

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11 Rádios Comunitárias da provincia de Cabo Delgado algumas das quais do Instituto de Comunicação social, comprometem-se a fazer comunicação para mudança de comportamento face a malária, a principal causa de morte e internamentos nas unidades sanitárias do país.
O compromisso neste sentido foi assinado 4ª feira 10 de Maio na Cidade de Pemba, no fim de um encontro entre os representantes das 11 rádios e Johns Hopkins University que implementa o programa Stop Malária nas provincias da Zambezia, Nampula, Tete e Cabo Delgado.
Neste sentido, as rádios devem produzir programas educativos capazes de chamar atenção as comunidades para tomada de medidas tendente a redução da infecção, mortes e internamentos por malária uma vez, trata-se de doença prevenível.
Para que isso aconteca, a JHU reforçou as radios alocando materiais de trabalho como: gravadores digitais , modens, pilhas, bens recebidos com emoção pelos fazedores das radios e que vão ser aplicados para os fins alocados, segundo afirmaram dos representantes de Muidumbe, Balama e Mecufi.
Para o representante de JHU nas provincias de Cabo Delgado e Nampula, Amilcar Geraldo, as rádios comunitárias devem ser criativas e fazendo programas de comunidade para comunidade para redução dos indices da malária.

Por sua vez, o Delegado Provincial de ICS em Cabo Delgado Francisco Xavier Baptista que esteve presente na reunião, disse que espera-se mais trabalho para a melhoria da saúde das comunidades, uma vez além do material alocado, os produtores ja estão formados.

Para Muroto Camela da DPS de Cabo Delgado, assim estão garantidas condições para promoção da saúde pública e mudança de comportamente face a malária.

O encontro entre as 11 rádios comunitárias e a JHU prevê igualmente formações e discussão de conteúdos para a redução da malária no país e em Cabo Delgado em particular.

Numa iniciativa das comunidades o parque nacional das quirimbas em parceria com o fundo mundial para natureza wwf, estao a implentar um programa de veda temporaria de polvo num periodo de seis meses nas ilhas do Ibo e Matemo, no centro de Cabo Delgado com objectivo de incrementar o conhecimento de conservacao da biodiversidade marinha e uso responsavel dos recursos naturais.
Lara Muaves do fundo mundial para natureza wwf, explicou que o programa conta com intervencao directa dos pescadores locais na zona do arquipelago das quirimbas que indentificaram o banco Tchambo e baixa sao gonçalo na zona de songossawe, locais ja delimitados.
Segundo a fonte, as autoridades do parque e as comunidades locais representados por Conselhos Comunitários de Pesca vao implementar acções conjuntas de fiscalização participativa com vista a obedecer o periodo constituido e desta maneira melhorar a gestão dos recursos marinhos.
Voz
Para concretizar o programa de veda temporaria do polvo na zona de tchambo e songossawe no arquipelago das quirimbas, a vila de Ibo, foi palco duma reunião promovida pelo fundo mundial para natureza wwf, de9 de maio de 2017 alargada aos gestores, representares dos pescadores, directores dos serviços distritais de actividades económicas dos distritos abrangidos pela area de conservacao na qual foi esboçado o plano de fiscalizaçao a ser implementado nos proximos dias.

Para o administrador adjunto do parque nacional das quirimbas Nauji Ntave a fiscalizacao conjunta vai para ajudar na preservacao da biodiversidade marinha porque o parque por si só não dispõe de meios e recursos humanos para fazer cobertura efectiva.

Entretanto, o secretário permante do distrito de Ibo Saide Amade apela as comunidades envolvidas para levar a serio convista a se alcançar os objectivos alcançados, que segundo estudos e experiências de outras zonas, sao mais rentáveis para as familias pescadoras.

Das experiencias colhidas noutras zonas no periodo que antecedeu o inicio da veda de polvo indicam melhoria na gestão dos recursos e incremento da produção tal como afirmou Maquina Juma presidente de conselho de pesca da comunidade de Quilambo, distrito de Ibo.

A decisao de veda nas zonas do banco tchambo e baixo sao gonçalo vulgo songossawe é igualmente saudada pelos pescadores do molusco, autoridade locais e populações locais das comunidade de matemo, Ibo e outras.

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