Já são conhecidos os indivíduos que espancaram ate a morte um cidadão de 53 anos de idade que em vida respondia pelo nome de José Varinaia na Localidade de Namara, Posto Administrativo de Impire, Distrito de Balama.
Recorde-se caro ouvinte que foi pelas 21 horas de 5ª feira 02 de Fevereiro do ano em curso, que quatro indivíduos com idades que variamentre 18 a 39 anos idades munidos de catanas e facas apareceram na residência da vítima onde perpetraram o macabro crime com recurso a armas brancas.
Por sinal os seis indiciados são familiares da vitima que segundo eles, isto deveu-se a problemas que vinham se arrastando desde a longa data no seio daquela família. Durante a mesma noite do incidente, a esposa da vítima se apercebendo do movimento estranho, tentou se aproximar do local para ver o que estava acontecendo e foi ameaçada e obrigada a se distanciar daquele local.
Segundo apurou a Reportagem da Rádio Comunitária Mpharama com Mamudo Abibo Chefe da Secção das Operações do Comando Distrital da PRM de Balama na manha desta 5ª feira 09 de Fevereiro de 2017, foi graças denúncias de populares que foi possível neutralizar os supostos criminosos que agora se encontram encarcerados no Comando distrital da PRM aguardando pela instauração de processos crimes que serão posteriormente encaminhados ao Ministério público.
Segundo palavras dos indiciados este crime surge na sequência de acusacoes de feitiçaria e outros crimes semelhantes segundo contam na primeira pessoa, afirmam que o crime deveu-se a problemas familiares.
Por seu turno Mamudo Abibo Chefe da Secção das Operações do Comando Distrital da PRM apela a população em geral para não pautar pela violência na resolução de problemas sociais ou familiares.
Recorde-se que José Varinaia foi natural da aldeia de Nacaca e residia antes da sua morte na aldeia de Namara no posto Administrativo de Impire aonde encontrou a morte. Os indiciados confirmaram que praticaram o crime usando 5 catanas que estavam na sua posse como recompensa de um crime que teria acontecido em Novembro do ano passado na mesma família. “Vínhamos pagar pela mesma moeda porque o mesmo fenómeno aconteceu na nossa família em Novembro de 2016” estávamos a citar palavras dos supostos criminosos.
Estas foram palavras de algumas testemunhas que falaram aos microfones da Radio Comunitaria Mpharama. Proximos desenvolvimentos desta informação nas próximas edições.
Por Sérgio Siqueiro