Um indivíduo de 53 anos de idade que em vida respondia pelo nome de José Varinaia natural da aldeia de Nacaca e residente na Localidade de Namara, Posto Administrativo de Impire, Distrito de Balama encontrou a morte na noite de 5ª feira dia 2 de Fevereiro do ano em curso, por espancamento com recurso a armas brancas por indivíduos ainda a monte.
Segundo informações apuradas pela Rádio Comunitária Mpharama este Sábado 4 de Fevereiro, os familiares da vítima referem que, tudo aconteceu pelas 21horas de 5ª feira, quando quatro indivíduos munidos de catanas e facas apareceram no quintal da vitima tendo um deles batido a porta pedindo licença, enquanto os três outros se encontravam escondidos, quando a vitima abriu a porta, de repente lançaram catanadas contra ele, não tendo resistido das pancadarias José Varinaia perdeu a vida naquele local.
A esposa da vítima quando notou aquele movimento estranho tentou se aproximar do local para ver o que estava acontecendo e foi ameaçada com amostra de uma catana e tendo sido obrigada a se distanciar daquele local para não conhecer a identidade dos assassinos.
A nossa Reportagem conversou com Raimundo Emílio Zacarias Secretario daquela aldeia que confirmou o sucedido cuja triste notícia encontrou-lhes de surpresa. Por outro lado, informações fornecidas por Miguel Ulaia líder comunitário daquela aldeia não se distancia com o que foi-nos contado pelo Secretario da aldeia, e acrescenta que os malfeitores eram provenientes da aldeia circunvizinha de Nacaca que depois do acontecimento puseram em fuga.
Na mesma noite a Estrutura da aldeia fez diligências no sentido de comunicar o incidente ao Comando Distrital da PRM de Balama que se deslocou tempo depois ao local não tendo encontrado os criminosos.
Cipriano Varinaia, irmão do falecido confirmou o macabro acontecimento e disse não saber os motivos que ditaram a morte daquele cidadão em circunstancias ainda duvidosas. No entanto, o Senhor Rumbai líder daquela família disse que os malfeitores durante a sua retirada do local gritaram dizendo que vinham pagar pela mesma moeda porque o mesmo fenómeno teria acontecido na mesma família em Novembro do ano passado. Entretanto, a Reportagem da Rádio Comunitária Mpharama conversou também com algumas testemunhas que nos confirmaram o acontecimento e de acordo com suas palavras pensa-se que tudo começou através de conflitos que se arrastam desde a longa data no seio daquela família.
Por Sérgio Siqueiro