A tensão político-militar em Moçambique vem se arrastando há mais de 14 meses consecutivos e fruto disso inúmeras vidas e bens materiais perderam-se ao longo dum arrastado processo de negociações onde dois protagonistas responsabilizaram-se pelo actual estagio Nacional. A referida responsabilização tem passado por inúmeros e regulares diálogos que metem frente a frente o Governo e a Renamo, deixando de fora alguns (todos outros) actores da Paz e actual democracia que vive e é irrigada há 20 anos.
Já em Nacala Porto, recentemente Rafael De Sousa Gusmau, recém-eleito Delegado Distrital da Renamo por nos consultado diz não ser lamentável a não candidatura daquele partido político em esferas Municipais pois este “kamikazi” visa dar vida e regenerar outros ares democráticas que nunca dantes sopraram para o nosso Pais.
Gusmau precisou que um dos intentos da Renamo ao introduzir no vocábulo politico-Moçambicano o termo paridade / representatividade tende a acomodar acima de tudo, o facto de eleições provinciais (estas que tem lugar conjuntamente com as presidenciais), um governo Provincial eleito pelo povo duma província. Ele precisou que as eleições Municipais e Nacionais são ganhas e governadas pelo partido ou grupo de cidadãos vencedores. Ao passo que as provinciais, o Governo, nessas tais negociações, deve concordar com uma governação provincial.
Rafael De Sousa Gusmau exemplificou a província de Nampula como sendo uma das que o Partido no poder, nunca ganhou e no Pais, a Renamo tem ganho em 5 ou mais províncias.
Na explanação da Renamo ao nível das negociações, saiba-se que a ser assim e a todo o custo incluindo a entrega das armas, a Renamo poderá governar algumas províncias e indicar seus governadores e estes por seu turno, indicarem seus administradores (gestores dos 7 mil meticais, por exemplo) entre ouos quadros do Distrito.
Para Gusmau, esta explanação deixa clara e que a comunidade internacional e observadores nacionais partilhem este ideal e deiam o seu aval em prol do Pais.
Chissale