Decretada Manifestação iniciada hoje por parte dos funcionários da empresa GS Holding resulta em banho de sangue em um dos manifestantes

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Pelo menos um manifestante cujo nome foi-nos dito que se chama por Saide, ficou gravemente ferido no pátio da Empresa GS Holding, local onde previamente, os mais de 300 trabalhadores da referida instituição, haviam marcado para o arranque de uma greve institucional. Recorde-se que os mesmos reclamam pela estratificação e descriminação salarial entre os diferentes estratos de trabalhadores e a apresentação de um regulamento interno laboral.

A manifestação de hoje iniciou pelas 06h00 como havia sido previsto pelos grevistas e a polícia se fez presente pelas 07h00 e no interior da referida instituição circulavam apenas vigilantes. Pelas 08h00, houve indicações de que o patronato queria entrar na instituição, queimaram pneus usados por camiões, facto que gerou barulho, fricções e contacto entre manifestantes e a polícia e na tentativa do polícia sacudir um dos manifestantes, este último foi estonteadamente embatido por um motoqueiro que resultou no estatelamento do Saide, afecto na refinaria de Óleos.

Para o olho da imprensa, a culpa passa pelo motoqueiro pois este não reduziu nenhuma mudança e nem accionou algum travão, diante de uma multidão exposta numa estada aberta.

A polícia por perto, levou com toda a brevidade e com ajuda de uma dezena de colegas do mesmo manifestante ao Hospital Distrital de Nacala Porto, donde até ao fecho da nossa edição, Agostinho Macuenda, um dos responsáveis daquele sector e em serviço ao longo do dia de hoje disse que o referido encontra-se a receber tratamentos intensivos, graças a pronta presença do paciente junto daquele Hospital de referência.

No local da manifestação, para além da Policia vestida de Cinzentinho, a polícia trânsito que foi chamada para o local e se fez presente com armas de fogo do tipo AK 47, responsáveis do sector de trabalho tiveram dificuldades em ter acesso ao interior da referida instituição pela fúria dos grevistas. E logo que entraram, foram apelados para não se retirarem antes que se chega a um acordo a favor dos grevistas. E a polícia teve de mobiliza-los para darem acesso a entrada dos mesmos.

Importa referir que logo após o embate e queda no asfalto do trabalhador grevista, todos apanharam calafrio e expuseram-se junto de uma sombra de sumaumeira e outros ainda, retiraram-se do local sobretudo as mulheres mas com a promessa de continuar com a mesma greve, amanha e num período indeterminado…

Chissale

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