SADC: Alcançada paridade de género na educação

A Edecação continua a ser uma das áreas em que a paridade de género está a ser alcançada na maioria dos países da região austral, incluindo Moçambique, segundo anuncia o Barómetro do Protocolo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), lançado semana finda, em Maputo.

O documento analisa e reflecte a situação da mulher nos 15 países da SADC. Tem como base a implementação do Protocolo de Género e Desenvolvimento da região, nas áreas de governação, educação e formação, justiça económica, HIV e SIDA, comunicação Social, informação e comunicação. Este protocolo estabelece metas que devem ser alcançadas até 2015.

Em Moçambique, por exemplo, o número de raparigas que ingressa na escola no nível primário é quase o mesmo que o dos rapazes. Contudo, “há preocupações a considerar nos níveis médio e superior, onde se verifica uma disparidade de dados, havendo mais homens que mulheres”, alerta Eduardo Namburete, director executivo da Gender Links em Moçambique, quando falava no encontro de criação da Aliança do Protocolo da SADC em Moçambique.

Entretanto, os desafios para o alcance das metas estabelecidas no protocolo da SADC, até 2015, que estabelece que deve haver igualdade de género nas diferentes áreas e redução até 50 por cento dos índices de violência baseada no género são enormes.

Segundo o que consta no Barómetro, as mulheres continuam sem palavra nas decisões que afectam a sua vida. “Seja no quarto ou na sala de reuniões, as mulheres estão, efectivamente, sem voz, com pouco a dizer, por exemplo, no uso do preservativo masculino, tão essencial para a prevenção do HIV e SIDA”, lê-se no documento.

A falta de voz das mulheres faz-se sentir ainda na comunicação social, onde a percentagem das fontes femininas é de cerca de 19 por cento do total. A mulher leva ainda desvantagem no acesso ao crédito, terra e outros meios de produção.

De acordo com o documento, a violência baseada no género continua a ser o indicador mais revelador da falta de direitos das mulheres. Explica que estudos feitos em alguns países mostram que uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência de género na vida.

Este instrumento de medição da situação da mulher foi lançado numa altura em que a sociedade civil da África Austral está reunida para discutir os diferentes problemas e avanços conquistados na SADC em diferentes áreas e redigir uma petição para submeter aos Chefes de Estado e de Governo na 32ª Cimeira que decorrerá próxima semana, em Maputo.

 

Fonte: 14/08/2012

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