A Presidente do INGD, Luísa Meque, que recentemente trabalhou na província de Cabo Delgado, nos distritos de Montepuez, Metuge, Pemba e Ancuabe, apelou as mesmas para fornecer dados reais as autoridades para permitir que o governo tome medidas certas na canalização dos serviços humanitários necessários.
Luísa Meque, que falava na aldeia Ntele, um centro de deslocados no distrito de Montepuez, reconheceu que os deslocados precisam muito mais para restabelecer as suas vidas.
Espera-se que nos próximos dias haja uma nova onda de deslocados do distrito de Palma, onde ainda tem pessoas, mas que devido as condições de transporte aliadas aos factores de segurança permanecem naquela região.
A Organização Internacional de Migração OIM, estima que desde 24 de março até 14 de maio, 46.600 pessoas deixaram Palma, para os distritos de Nangade, Mueda, Montepuez, cidade de Pemba e outros.
A margem de visita da presidente do INGD, ficou a se saber que pelo menos cinco centenas de deslocados do distrito de Palma, já estão em centro de reassentados nos distritos de Montepuez e Ancuabe, onde já estão a receber kits de alimentos básicos e terrenos para recomeçar a sua vida.