A Crise de combustível que abala a cidade de Quelimane, capital da Província da Zambézia, não contribuiu para o agravamento da tarifa de transporte nas rotas interdistritais. Essa é constatação da reportagem do Diário da Zambézia.
Numa ronda efectuada na última sexta-feira (03) pelos principais terminais de transporte rodoviário nesta urbe, foi possível constatar que apesar da crise de combustíveis liquido com destaque para diesel e gasolina, a circulação dos transportes semi-colectivo de passageiros continua intensa, e que os preços da passagem mantêm-se os mesmos, facto que deixe muitos passageiros satisfeitos
No entanto alguns automobilistas afirmaram ser uma tarefa difícil para abastecer suas viaturas, porque são obrigados escalarem varias bombas, e em outros aguardam longas filas para conseguirem combustível.
Outros dizem que alguns operadores paralisaram suas actividades por algumas horas para ocuparem na procura de combustível.
Vasco António é um automobilista que opera na rota cidade de Quelimane – Alto Molocué, explicou não existir motivos suficientes para agravar a tarifa de transporte, uma vez que a crise de combustível afecta outras províncias, aliás é uma situação deverá preocupante que ultrapassa as capacidades das autoridades governamentais da Zambézia. Para o nosso entrevistado o preço praticado naquela rota continua a ser 500 meticais, mas avançou a hipótese de no futuro haver o aumento da taxa caso a situação se torne mais crítica.
A estabilidade de preço também, constatamos na rota Quelimane – Mocuba, onde o bilhete de viagem custa 180 meticais até então. Carlos Matheue condutor ouvido pela nossa reportagem lamentou a situação e disse que na sequência deste o horário de partida foi quebrado devido as longas bichas nos postos de abastecimento.
Segundo Sarita Foi e Marcos João ambos interpelados pela nossa equip no terminal do mercado lixo, o problema de combustível deve ser solucionado o mais cedo possível uma vez que trata-se de meios de transportes que as pessoas usam diariamente para lograrem seus planos do sustento familiar.
Por Joaquim Chibalo
