DEMORA DE SUBSÍDIO DE MORTE PREOCUPA MÃE DE UM PROFESSOR JÁ FALACIDO.

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A mãe do professor que em vida respondia o nome de Marcelino Rachide, falecido no ano 2013, vítima de doença no centro de saúde de Macomia, mostra-se preocupada e despontada com o Serviço distrital de educação Juventude e Tecnologia de Macomia devido a alegada falta de transparência sobre a canalização do subsídio de morte do filho.
Segundo explicou à rádio Nacedje, o que lhe deixa mais preocupada é o facto de o processo levar bastante tempo, aliás, o que está em causa é o valor de quatro meses, que ela diz não ter beneficiada e que alegadamente o serviço distrital de educação, juventude e tecnologia de Macomia ainda não provou o seu depósito na conta do professor falecido.

A suposta lesada, reitera que vai trabalhar a todo custo, até que saiba o paradeiro do valor dos quatro meses, a que acha ter direito, por isso pediu aquele sector um documento que através dos órgãos de administração de justiça se processa o extracto da conta, embora tenha dúvida em saber quem terá levantado se na verdade o foi depositado.

De acordo com a mãe, o falecido professor Marcelino Rachide, tinha um salário mensal que cerca de 5 mil meticais.
Por seu turno, o director do Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia de Macomia Germano Malapende instando a reagir sobre o assunto, disse que o processo para o subsidio de morte do falecido docente que em vida respondia por Marcelino Rachide está em tramitação.

Germano Malapende que recebeu no seu gabinete de trabalho a suposta lesada, afirma que a beneficiária, não se conforma que alguma parte de fundos, tenham sido depositados na conta do falecido filho.
Malapende adiantou que, para dissipar a dúvida, de alegada falta de depósito do salário, na conta do docente falecido, aquele dirigente disse ter assinado dia 14 de Julho em curso, um documento para o tribunal passar uma autorização de extracto da conta bancária da vítima.

Até a data sua morte, o falecido professor Marcelino Rachide, trabalhava na Escola Primária completa de Litamanda, no posto administrativo de Chai.

MAIS OUTRA RECLAMAÇÃO DE ALEGADA DEMORA DO SUBSIDIO DE MORTE, DESTA VEZ É UMA VIÚVA.

A Rádio Nacedje reporta mais um caso, de alegada demora do subsídio de morte referente aos quatro meses, desta vez, a reclamação vem duma viúva do docente em vida respondia por Valério Rufiji José, afecto pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia, na Epc de Pangane em Mucojo, falecido a 11 de Dezembro de 2013, vítima de desidratação aguda grave na sua terra natal Mpeme, distrito de Mueda.

Segundo a viúva, mãe de três filhos menores, a família apenas beneficiou os valores referentes aos 2 meses de Maio e Junho respectivamente, estimados em cerca de 23 mil meticais, processados no dia 19 de Maio de 2015, um processo remetido ao Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia em Outubro do ano 2014.

A viúva reclama ainda que a informação, do pagamento do subsídio de morte não foi clara, aliás, ela tomou conhecimento na Direcção Provincial de Educação em Pemba, quando na companhia duma cunhada foram saber o paradeiro do processo.

Outra inquietação da viúva do falecido docente Valério Rufiji José é a suposta falsificação da sua assinatura. De acordo com ela, não reconhece ter assinado o processo que resultou na libertação do pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia dos cerca de 23 mil meticais.

A viúva alega ainda que quando chegou no serviço distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia não foi bem atendida pelos funcionários ligados ao assunto, por isso decidiu levar o caso ao Secretário Permanente Distrital.

Palavras da viúva do falecido docente Valério Rufiji José, que alegadamente reclama valor de subsidio de morte referente aos quatro meses, cujo salário mensal era de cerca de 11 mil meticais.

DIRECTOR DO SDEJT DE MACOMIA DIZ QUE O SECTOR ESTÁ ATENTO AO CASO DA VIÚVA.

O Director do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia, Germano Albino Malapende, diz o sector que dirige esta acompanhar com muita atenção, a suposta reclamação da viúva do falecido professor Valério Rufiji José e afirma que os quatro meses em causa foram pagos em folha de salário normal, uma vez a comunicação do falecimento do docente foi tarde.

Germano Albino Malapende, explicou que a viúva, que ainda não se conforma pela forma como tem sido gerido o processo, tem todas informações e considera que trata-se de um caso normal. O dirigente afirma ainda que os cerca de 23 mil que a viúva beneficiou resultam dos 2 meses em falta.

Questionada sobre a suposta falsificação da assinatura que a viúva reclama, o Director do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia, Germano Albino Malapende disse não saber que terá tratado a documentação apesar de assinar o cheque, secundando que o sector de recursos humanos orientou uma pessoa legítima para assinar o documento.

Malapende acrescentou que o serviço já passou um documento aos órgãos de administração de justiça, para estes autorizarem o extracto da conta do falecido docente Valério Rufiji José que servira para esclarecer algumas duvidas a viúva.

SECRETARIO DA ONP DIZ NÃO TER CONHECIMENTO DA DEMORA DO SUBSIDIO DE MORTE DOS PROFESSORES FALECIDOS.

O Secretario distrital da organização dos professores moçambicanos em Macomia, João Nunes Pohane, diz que ainda não tem conhecimento sobre alegada falta de canalização do subsidio de morte dos professores falecidos, por parte do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Macomia devido a falta de aproximação ou denuncia dos familiares.

João Nunes Pohane, fez esta afirmação quando foi questionado pela rádio Nacedje se interveio os dois casos levantados em que uma mãe e viúva de docentes falecidos em 2013 alegam não ter beneficiado o valor de quatro meses dos seis de subsídio de morte.

Entretanto, o Secretario Distrital da ONP em Macomia, promete que vai inteirar-se junto do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia para depois fazer sua intervenção.

No entanto, o interlocutor reconheceu que no sector de educação no distrito de Macomia, tem se verificado demora de subsídio de funeral e de morte, acrescentando que tem sido uma das grandes preocupações do pessoal docente.

Secretario Distrital da ONP em Macomia João Nunes Pohane confirmando a existência de irregularidades ao nível do sector de educação em Macomia, em relação a canalização de subsidio de funeral e morte

Amade Abubacar

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