Em Namialo: Governo preocupado com construcoes desordenadas e adverte a população sobre os prejuízos no futuro.

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O governo do posto Administrativo de Namialo no distrito de Meconta mostra –se preocupado com o cenário de construções desordenadas que a vila está conhecendo nos últimos tempos e face ao cenário tem vindo levado acabo actividades como palestras de sensibilização sobre o abandono desta prática e mensagens de advertência sobre suas consequências nefastas no futuro.

Esta prática está acontecendo nesta região do Distrito de Meconta, devido o acelerado crescimento da vila que começou a fazer – se sentir com o aumento do crescimento económico nas ultimas duas décadas a contar de 2000 com a implantação de estabelecimentos Fabris como a de Bolachas, Plásticos, óleo e de travesssas, propriedades das empresas ACAI, SANAM e Travessas do Norte respectivamente para além de constante aparecimento de varias outras empresas como B&E, CMC e CR20, enfim que tem empregado muitas pessoas oriundos de diversas zonas da província de Namapula com particular destaque os jovens.

Segundo a chefe do posto Administrativo de Namialo Guilhermina Pedro, as construções feitas a nível dos bairros como Chaúne, Ligomo, Triangulo e Clube pela população desobedecem as regras técnicas de ordenamento e são feitas sem respeitar os arruamentos que já existiam já  há muito tempo e em consequência disso tem sido difícil para pelo menos encontrar um espaço para levar um doente gravemente para o centro de saúde de ambulância ou outro meio circulante como por exemplo a motorizada.

“Temos reunido com a população para advertirmos sobre as consequências a médio e longo prazo das construções desordenadas, porque para além de Namialo ser uma vila que poderá vir ser municipalizada um dia, quando a população não deixa espaço na altura de erguer a sua casa em termos de arruamentos pelo menos para passar uma moto prejudica a sua vida, pois em caso de gravemente doente não terá espaço para entrar um automóvel para lhe levar ao hospital e isso é mau”. Sublinhou Guilhermina.

Na óptica da nossa entrevistada, a população tem praticado esta actividade na esperança de um dia, o governo indemiza –los quando querer estruturar os bairros fazendo arruamento, o que não será possível segundo aquela dirigente porque muitos deles fazem sem consentimento e sem autorização do governo.

Na ocasião, Guilhermina referiu que outra dor de cabeça para o Governo do posto relaciona –se com a revolta na desocupação dos terrenos situados nas bermas da EN1 com os respectivos proprietários indemnizados na então  reabilitação da respectiva infra – estrutura ligando o troço Namialo – rio Lúrio no ano de 2013.

No entanto, o que se verifica de acordo com aquela titular da pasta do executivo em Namialo, a maioria da população que tiveram casa naquele troço e que usufruíram de uma indeminização, agora depois da sua inauguração no ano passado estão levantando paredes para sua posterior ocupação, mas no entanto o governo promete trabalhar para reverter o cenário.

Refira –se que Namialo é um ponto de encontro de viaturas e pessoas que se dirigem em direção as cidades de Nampula, Nacala e província de Cabo Delgado.

Por: Mussa Albino

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