No dia 23 de Janeiro de 2012 o coordenador da Rádio Catandica localizada no distrito de Báruè provincia de Manica, Jonh Chekwas no seu livre exercicio de liberdade de imprensa e de expressao produziu e publicou uma reportagem a denunciar a Empresa Nzara Yapera, alegadamente por esta ter vendido semente de milho que não germinam a comunidade concretamente a associação dos camponeses Tariro Yemurime. Antes de publicar a noticias Chekwas tentou contactar o directo dos serviços de actividade económica do distrito Zacarias Mazaja, e Peter Maziwei proprietário da empresa Nzara Yapera mas sem sucesso.
A reportagem publicada dava conta de que cerca de sessenta camponeses entrevistados no campo de produção pela equipa de jornalistas da rádio mostraram acervo de indignaçao pelo facto da semente de milho vendida pela empresa Nzara Yapera apresentar sinais de má qualidade e que o mesmo não germinava a sensivelmente seis meses.
Nesse contexto a empresa Nzara Yapera submeteu um processo crime contra o jornalista Jonh Chekwa e este recebeu uma notificaçao de acusaçao do Tribunal Judicial do distrito de Bárué para comparecer em tribunal no dia 25 de Abril de 2013 pelas 9h. Foram tambem convidados, na condiçao de testemunhas, sete camponeses da Associação Tariro Yemurime para prestar declarações.
Este processo de acusação que pesa sobre Jonh Chekwa está a ser conduzido sob a protecção de um Advogado contratado pelo FORCOM e que no dia do julgamento o FORCOM estará inclusivamente representado pela equipa constituida pelo presidente João dos Santos Jerónimo e a Directora Executiva Benilde Nhalevilo.
O FORCOM defende que a liberdade de imprensa e de expressão são pressupostos básicos para se ter uma democracia aberta onde as pessoas tem a oportunidade de expresser seus sentimentos contribuindo positivamente para a consolidação do estado de direito.